Publicada em 25/02/2022 às 10h50
A Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, participou de reuniões com os órgãos que compõem a Vigilância em Saúde do Governo de Rondônia para avaliar os impactos à saúde causados pela enchente dos rios Machado e Urupá. Os encontros ocorreram no início desta semana.
O diretor-geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), coronel Gilvander Gregório de Lima, esteve em Ji-Paraná para avaliar os danos ocasionados pela cheia dos rios e as possíveis doenças que podem ser causadas no período após as enchentes.
“Quando as águas começam a baixar também começamos a enfrentar uma série de preocupações. Além da limpeza das casas, ainda temos o risco de acidentes com animais peçonhentos e a transmissão de doenças que podem ser transmitidas pelas águas, como hepatite A, leptospirose, dengue, malária, febre amarela e tantas outras doenças”, detalhou Wanessa Oliveira e Silva, titular da Semusa.
A comissão de enfrentamento, formada por representantes da Saúde do Governo de Rondônia e da Prefeitura de Ji-Paraná, que fazem parte do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMSPDEC).
“Neste momento difícil, contamos com o excelente trabalho da Defesa Civil de Ji-Paraná e do Corpo de Bombeiros, que trabalharam no resgate das famílias em risco. O prefeito Isaú Fonseca, se preocupando com a situação, determinou que todos se esforçassem para realizar um trabalho preventivo”, acrescentou Wanessa.
Ainda em 2021, o COMSPDEC notificou a Prefeitura de Ji-Paraná sobre uma provável enchente dos rios Urupá e Machado. Com base nessas informações, a Semusa realizou a vacinação móvel nos bairros Duque de Caxias, Primavera, São Francisco, Dom Bosco, Casa Preta Centro e Novo Urupá, regiões mais atingidas pelas cheias.
“Realizamos uma vacinação de intensificação, tanto contra a Covid, quanto as vacinas de rotina, para as famílias que moram às margens dos rios, deixando-os preparados para uma possível enchente, no que tange às questões de saúde dessa população”, afirmou Alinny Rezende Santos Ferreira, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde.
Neste momento, a preocupação se volta ao período após as cheias, quando o nível dos rios começar a baixar e podem surgir surtos das doenças que possam ser causadas em decorrência da enchente.
“Há uma preocupação sobre esse período após a enchente. Por isso, é realizado um trabalho informativo com as famílias atingidas, orientando essas pessoas sobre essas doenças. Além disso, também estamos preparando as Unidades Básicas de Saúde e o Hospital Municipal, para receber prováveis pacientes com doenças provenientes das enchentes”, garantiu a secretária de Saúde de Ji-Paraná.
O Governo de Rondônia já disponibilizou materiais de Saúde que serão utilizados no período pós enchente, como testes rápidos para detecção da Covid-19 e hipoclorito de sódio, que será utilizado na desinfecção das residências e na higienização dos alimentos e da água potável.
A Semusa foi representada pelo Departamento de Vigilância em Saúde e pelas divisões de Imunização, Vigilância Ambiental, Vigilância em Endemias, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e pela Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ). O Corpo de Bombeiros Militar, Gerência Regional de Saúde (GRS), Defesa Civil de Ji-Paraná e a Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf) também participaram dos encontros.
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