Embora o ministro da Justiça e Segurança Pública ainda não tenha anunciado formalmente a medida, presidente assegurou que está "tudo certo"
“O que está acertado são mais de 500 [candidatos a serem nomeados] para PF e 500 para PRF. Está fechado, acertei com a Economia, está tudo certo. Não tem como não dar certo”, disse Bolsonaro aos jovens que conversavam com ele na saída do Palácio da Alvorada. O momento foi gravado e divulgado por um canal simpatizante.
No fim do mês de março, Torres anunciou, durante um evento, que o governo pretende convocar todos os candidatos excedentes aprovados nos concursos das polícias e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Um dos apoiadores do presidente ainda o questionou sobre a possibilidade de nomear os demais aprovados nos certames, além dos 500 excedentes que serão convocados. Bolsonaro foi assertivo: “Se tem mais é um outro momento, não sei quando vai acontecer. Talvez com o futuro presidente, tá ok?”.
“O que nos interessa é a instituição lucrativa para nós. O trabalho com apreensão de drogas, de dinheiro, de armamento é lucrativo para o Brasil”, completou o mandatário sobre os trabalhos desenvolvidos pela PF e pela PRF.
Crime de responsabilidade
Bolsonaro ainda comentou o risco que corre em nomeações extras, passíveis de imputação por crime de responsabilidade. “Eu tenho um limite. Eu não posso colocar lá 2 mil. Se eu botar 2 mil, eu respondo por crime de responsabilidade. É só isso. Tem um edital, que tem aquele número ali. Tem um excesso que pode se fazer, não posso ir mais além disso aí.”
“Eu não posso ir além disso aí, senão eu vou responder por um crime, acertadamente, e posso até perder o meu mandato. Eu não posso fazer o que eu quero com a minha caneta Bic. O que foi acertado é que dá para fazer legalmente mais 500 agora para cada força”, frisou Bolsonaro.
Em novembro do ano passado, o chefe do Executivo federal recebeu concurseiros que o questionaram sobre a possibilidade de mudar os trâmites de aprovação e contratação de agentes para a Polícia Federal (PF). Prontamente, o presidente tirou o celular do bolso e ligou, ainda na presença dos apoiadores, para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. “Anderson, sabe o Decreto nº 9.739, de concurso da PF? Um pessoal extra que quer entrar. Existe a chance de mexer no decreto?”, perguntou.
Bolsonaro ainda comentou o risco que corre em nomeações extras, passíveis de imputação por crime de responsabilidade. “Eu tenho um limite. Eu não posso colocar lá 2 mil. Se eu botar 2 mil, eu respondo por crime de responsabilidade. É só isso. Tem um edital, que tem aquele número ali. Tem um excesso que pode se fazer, não posso ir mais além disso aí.”
“Eu não posso ir além disso aí, senão eu vou responder por um crime, acertadamente, e posso até perder o meu mandato. Eu não posso fazer o que eu quero com a minha caneta Bic. O que foi acertado é que dá para fazer legalmente mais 500 agora para cada força”, frisou Bolsonaro.
Em novembro do ano passado, o chefe do Executivo federal recebeu concurseiros que o questionaram sobre a possibilidade de mudar os trâmites de aprovação e contratação de agentes para a Polícia Federal (PF). Prontamente, o presidente tirou o celular do bolso e ligou, ainda na presença dos apoiadores, para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. “Anderson, sabe o Decreto nº 9.739, de concurso da PF? Um pessoal extra que quer entrar. Existe a chance de mexer no decreto?”, perguntou.
Fonte: Metrópoles
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