Operação na prefeitura de Porto Velho: 'que sirva de exemplo a outros servidores', diz Hildon sobre prisões

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Operação na prefeitura de Porto Velho: 'que sirva de exemplo a outros servidores', diz Hildon sobre prisões

Cinco servidores acabaram presos. Investigações começaram após a Ouvidoria Municipal receber uma denúncia anônima e encaminhar à Civil de Porto Velho

Porto Velho, RO - O prefeito Hildon Chaves, de Porto Velho, declarou nesta terça-feira (27) ter ficado satisfeito com o resultado da operação da Polícia Civil que desarticulou um esquema de corrupção na Superintendência de Gastos Públicos (SGP).

Segundo o chefe do executivo, a operação policial foi realizada com colaboração da prefeitura e mostra o compromisso com a defesa do erário. As investigações começaram após a Ouvidoria Municipal receber uma denúncia anônima e encaminhar à Civil.

A 'Operação Outliers' da Civil aconteceu nesta terça-feira na sede da prefeitura, onde foi realizado o cumprimento de mais de 22 medidas cautelares, sendo cinco prisões temporárias de servidores municipais e 15 ordens de busca e apreensão.

"Para que isso sirva de exemplo a outros servidores, para outros municípios, enfim. O nosso compromisso com a defesa do erário, com a probidade e seriedade da administração é inarredável. E essa não é a primeira vez que a prefeitura participa como coadjuvante [de uma operação policial] e vamos continuar aí até o final combatendo a corrupção, que eu considero um dos maiores males do nosso país", disse Hildon.

Durante a tarde desta terça-feira, o prefeito informou que mandou exonerar os servidores envolvidos, que ainda tenham vínculo com o município.

A polícia estima que o esquema de lavagem de dinheiro na Superintendência de Gastos Públicos (SGP) movimentou cerca de R$ 6 milhões.

Como funcionava o esquema?

As investigações revelaram que os servidores inviabilizavam a concorrência no sistema eletrônico, que existe para selecionar propostas de empresas para prestação de serviços. O sistema é utilizado em várias secretarias da prefeitura, voltadas para troca de peças e reparos nos veículos da frota.

De acordo com a polícia, após burlar o sistema de seleção, os servidores priorizavam propostas de empresas pré-selecionadas e as mesmas eram obrigadas a realizar o pagamento de 10% a 15% da propina estabelecida.

Os servidores serão investigados e caso seja comprovada a participação, irão responder pelos crimes de associação criminosa, concussão, frustração do caráter competitivo de licitação e lavagem de dinheiro.

O caso vai seguir sendo investigado, pois a Civil quer saber se mais empresas participaram do esquema.

Fonte: G1/RO

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