Segundo o ministro da Casa Civil, o Brasil não pode desperdiçar a oportunidade de explorar a nova fronteira do pré-sal
Porto Velho, RO - O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), reforçou seu apoio à intensificação da exploração de óleo e gás pela Petrobras na região da "margem equatorial", situada no Norte do Brasil, entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte.
Durante uma reunião com o Consórcio do Nordeste no Palácio do Planalto, Costa destacou o potencial dessa área para se tornar um novo e importante reservatório de recursos energéticos para o país, segundo reportagem do Valor. No entanto, sua posição contraria as visões do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama, que recentemente rejeitaram um pedido da Petrobras para iniciar uma pesquisa sobre exploração de petróleo em águas próximas à foz do rio Amazonas.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, também defendeu o projeto de exploração e apresentou ao Ibama novos elementos e dados técnicos em busca do licenciamento para a pesquisa nessa região. Apesar disso, o órgão regulador ainda não deu uma resposta definitiva, gerando expectativas e tensões entre os envolvidos.
A decisão do Ibama foi referendada pelo seu presidente, Rodrigo Agostinho, o que levou a uma crise política entre o governo e a bancada parlamentar do Amapá, que se sentiu ofendida pela falta de diálogo na tomada de decisão.
O parecer desfavorável do Ibama menciona preocupações com os impactos ambientais nas terras indígenas da região do Oiapoque, no Amapá, e com a efetividade do plano apresentado pela Petrobras para a proteção da fauna em caso de vazamento de óleo.
Fonte: Brasil247
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