Elon Musk diz que equipe de ‘integridade eleitoral’ do X minou a democracia

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Elon Musk diz que equipe de ‘integridade eleitoral’ do X minou a democracia

Dono da plataforma demitiu grande parte da equipe de mídia social que supostamente trabalhava para proteger informações durante as campanhas

Porto Velho, RO - Elon Musk demitiu a maioria dos funcionários designados para proteger a integridade eleitoral na X, a plataforma de mídia social anteriormente conhecida como Twitter, sugerindo que eles estavam manipulando os eleitores em vez de tentar impedir a distribuição de desinformação.

Respondendo a uma postagem X na quarta-feira alegando que a empresa havia demitido metade de sua equipe de integridade eleitoral, incluindo seu diretor, Musk disse : “Ah, você quer dizer a equipe de 'integridade eleitoral' que estava minando a integridade eleitoral? Sim, eles se foram.

Musk, que comprou o Twitter em outubro passado por US$ 44 bilhões, fez seu comentário depois que relatos da mídia indicaram que ele havia destruído a equipe de integridade eleitoral da empresa, incluindo o líder da equipe Aaron Rodericks. No mês passado, X disse que estava a expandir as suas “equipas de segurança e eleitorais” para ajudar a garantir o direito ao “discurso político preciso e seguro” antes das principais eleições do próximo ano em todo o mundo.

Musk é atualmente classificado como a pessoa mais rica do mundo, com base num património líquido estimado em mais de 250 mil milhões de dólares pela revista Forbes. Ele prometeu fazer do Twitter um bastião da liberdade de expressão quando fez uma oferta pública de aquisição da plataforma no ano passado.

Em Abril, a empresa anunciou uma nova política de aplicação da lei contra a desinformação – chamada “Liberdade de expressão, não liberdade de alcance” – ao abrigo da qual restringe a exposição de publicações que violem a sua política de integridade cívica, em vez de as remover. A plataforma também adicionou uma ferramenta de “notas da comunidade” que permite a alguns usuários adicionar contexto a postagens que consideram enganosas.

Meios de comunicação tradicionais criticaram Musk por demitir muitos dos funcionários que trabalhavam como moderadores de conteúdo na equipe de liderança anterior da plataforma. O bilionário condenou a censura às vozes conservadoras nas redes sociais durante o ciclo eleitoral de 2020. No final do ano passado, ele divulgou documentos internos – apelidados de “Arquivos do Twitter” – expondo como foram tomadas decisões para suprimir certos comentários e proibir usuários como o então presidente Donald Trump, especialmente após o motim do Capitólio.

Uma parte dos Arquivos do Twitter detalhou como a plataforma ajudou a bloquear a disseminação de um relatório bombástico sobre suposto tráfico de influência pela família de Joe Biden, apenas três semanas antes de ele ser eleito presidente.

Fonte: Brasil247

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