Governador Marcos Rocha reconhece “Duelo na Fronteira” como Patrimônio Cultural Imaterial

A expectativa é que esta edição do Duelo da Fronteira movimente cerca de R$ 500 mil reais no comércio local

Porto Velho, RO - Para garantir a preservação e valorização do patrimônio cultural de Rondônia, o Governo do Estado, por meio do Decreto nº 28.455 de 21 de setembro de 2023, reconheceu como patrimônio cultural de natureza imaterial do estado de Rondônia o Festival Folclórico de Guajará-Mirim, Duelo na Fronteira, garantindo sua proteção sob a responsabilidade do Poder Público.

O parecer foi realizado pela Secretaria da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer – Sejucel e aprovado pelo Conselho Estadual de Política Cultural. O “Duelo na Fronteira” foi registrado no Livro das Celebrações.
O governador Marcos Rocha destacou que o objetivo dessa iniciativa é desenvolver e fomentar a cultura e o patrimônio cultural do Estado. “Essas manifestações culturais, celebrações e formas de Expressão fazem parte de quem somos e temos que valorizar, e como gestores garantir que nossa população no futuro possa conhecer”, ressaltou.

DUELO NA FRONTEIRA

De acordo com o secretário da Sejucel, Júnior Lopes, “o reconhecimento chega a tempo do retorno do Festival folclórico “Duelo na Fronteira” 2023 que será realizado nos dias 13, 14 e 15 de outubro em Guajará-Mirim. Este ano, o tema do festival é “Resistência Cultural”, salienta.

O evento pretende promover a competição entre os bois-bumbás “Flor do Campo” e “Malhadinho”. O festival apresenta o patrimônio cultural imaterial, agora reconhecido, tanto indígena quanto caboclo, com danças, músicas e lendas.

A expectativa é que esta edição do Duelo da Fronteira movimente cerca de R$ 500 mil reais no comércio local. A ação é realizada pela Prefeitura de Guajará-Mirim em parceria com Governo de Rondônia, por meio da Sejucel. No evento, está confirmada a presença de 4 integrantes do Festival Folclórico de Parintins, do Estado do Amazonas.

REGISTRO

O Decreto nº 27.147, de 11 de maio de 2022, instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, reconhecendo assim as manifestações históricas e culturais que contribuíram e continuam contribuindo para a formação da identidade do povo rondoniense, promovendo sua valorização.