Acordo Israel-Hamas para libertação de reféns está mais próximo

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Acordo Israel-Hamas para libertação de reféns está mais próximo

Informação é do líder do movimento islamita palestino Ismail Haniyeh

Porto Velho, RO - O Hamas anunciou nesta terça-feira (21) que se "aproxima da conclusão de um acordo de trégua" na Faixa de Gaza, declarou o líder do movimento islamita palestino Ismail Haniyeh.

"O movimento deu a sua resposta aos irmãos do Catar e aos mediadores. Estamos nos aproximando da conclusão de um acordo", disse Haniyeh, em breve mensagem divulgada na plataforma Telegram.

De acordo com o Hamas e a Jihad Islâmica, o segundo maior grupo islamita armado palestino, citados pela agência France-Presse (AFP), os dois movimentos aceitaram um acordo e os detalhes devem ser anunciados pelo Catar e pelos mediadores do conflito.

A presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Mirjana Spoljaric, reuniu-se nessa segunda-feira à noite com os dirigentes do Catar e com Haniyeh, para "avançar nas questões humanitárias ligadas ao conflito armado em Israel e em Gaza".

O Catar, o Egito e os Estados Unidos (EUA) trabalham num acordo para tentar libertar os cerca de 240 reféns raptados em Israel pelo Hamas, em troca de uma trégua na Faixa de Gaza.

Embora o CICV tenha afirmado que não participa das conversações, insiste para que as equipes do comitê "sejam autorizadas a visitar os reféns para verificar o seu bem-estar, administrar medicamentos e garantir que possam comunicar com as famílias".

"Nunca estivemos tão perto, estamos confiantes. Mas ainda há trabalho a fazer. Nada está feito até que tudo esteja feito", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional na Casa Branca, John Kirby.

Estrangeiros

Em Gaza, muitas pessoas de nacionalidade estrangeira que estavam retidas no território já conseguiram fugir. Os meios para isso são, muitas vezes, complicados, mas o importante é que se salvem e fiquem longe dos ataques.

Rami, luso-palestina que conseguiu escapar de Gaza e já está em Portugal, denunciou a falta de assistência médica à mulher grávida. A família se sentiu abandonada pelas autoridades portuguesas. Agora planeja pedir asilo político a outro país europeu.

Fonte: Lusa*

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