Agricultura sustentável com a bioeconomia é destacada durante a COP 28 como uma alternativa para o desenvolvimento

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Agricultura sustentável com a bioeconomia é destacada durante a COP 28 como uma alternativa para o desenvolvimento

Os governadores que integram o Consórcio Amazônia Legal debateram os Sistemas Agroalimentares

Porto Velho, RO - O crescimento econômico da Amazônia alinhado à preservação do meio ambiente foi o tema central do debate do painel “Sistemas Agroalimentares: cadeias produtivas sustentáveis, bioeconomia e inclusão produtiva”, ocorrido no Hub da Amazônia, na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (UAE). Os governadores que integram o Consórcio Amazônia Legal (CAL), estiveram presentes no evento.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, defendeu que o desenvolvimento sustentável na Amazônia perpassa por três pontos importantes. “Além do meio ambiente, temos que pensar na economia e nas pessoas. Rondônia é um estado voltado ao agronegócio, que sustenta nossa balança comercial. Temos trabalhado para desenvolver a agricultura sustentável com intuito de alcançar mais mercados, principalmente para gerar segurança alimentar”, declarou.

AGROPECUÁRIA SUSTENTÁVEL

O desenvolvimento sustentável na Amazônia inclui além do meio ambiente, a economia e as pessoas

A agropecuária sustentável é um dos pilares para conter os efeitos das mudanças climáticas, seja pelo fato de promover o uso consciente do solo e a preservação dos ecossistemas, seja por seu importante papel na segurança alimentar global, de acordo com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2 (ODS 2), da Organização das nações Unidas (ONU).

Em Rondônia, a agricultura sustentável inclui a bioeconomia que também é vista como uma alternativa para favorecer o desenvolvimento da região. “Usar o açaí, o café, o cacau. Temos trabalhado nessas culturas para que os amazônidas possam sobreviver. Mas queremos viver bem e em harmonia”, salientou Marcos Rocha.

SISTEMAS ALIMENTARES

Os sistemas alimentares podem e devem fazer parte da solução das mudanças climáticas, incluindo a bioeconomia. Os organismos internacionais reconhecem o Brasil como um ator chave na promoção de sistemas alimentares ambientalmente eficientes.

O diretor de mudanças climáticas, biodiversidade e meio ambiente do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Kaver Zehedi afirmou que, o Brasil tem a solução interna, “o país tem sistema florestal, pecuária, pesca, mecanismos que garantem a segurança alimentar”, enfatizou.

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