Porto Velho, RO - A Ucrânia executou nesta quarta-feira ataques com drones contra infraestruturas de energia no oeste da Rússia, confirmaram fontes militares em Kiev, que multiplicou as ações contra este tipo de instalações nas últimas semanas.
Com a estratégia, Kiev procura dificultar a logística militar de Moscou e minar suas capacidades de atacar cidades ucranianas ou de conquistar territórios no front leste.
O ataque foi anunciado inicialmente pelas autoridades locais das regiões de Smolensk e Lipetsk, no oeste da Rússia.
“Nossa região foi novamente alvo de ataques de drones ucranianos”, anunciou o governador de Smolensk, Vasili Anokhin.
Em uma mensagem no Telegram, Anokhin afirmou que o ataque “contra pontos de infraestrutura energética civil” não deixou feridos, mas provocou “incêndios” nas instalações.
Mais ao sul, a região de Lipetsk, sede de várias empresas metalúrgicas e farmacêuticas, também sofreu ataques de drones, informou o governador Igor Artamanov.
“O regime criminoso de Kiev tentou atacar as infraestruturas da zona industrial de Lipetsk”, declarou Artamonov, que não mencionou vítimas na ação.
Uma fonte do setor de defesa de Kiev confirmou que o ataque foi executado por drones do Serviço de Segurança Ucraniano. A fonte não mencionou a ação contra Lipetsk, mas reivindicou a destruição de dois depósitos de petróleo em Smolensk.
A estatal russa de energia “Rosneft perdeu duas bases de armazenamento e bombeamento de combustíveis e lubrificantes nos municípios de Yartsevo e Rozdorovo”, afirmou.
A fonte indicou ainda que os drones atacaram instalações que armazenam 26.000 metros cúbicos de combustível e que a Ucrânia prosseguirá com este tipo de operação.
“Estas instalações são, e continuarão sendo, alvos absolutamente legítimos”, disse.
A Rússia ataca de maneira sistemática as infraestruturas de energia da Ucrânia, provocando danos permanentes a instalações cruciais.
Nos últimos meses, no entanto, Kiev também reivindicou uma série de ataques contra refinarias e depósitos de petróleo, não apenas em regiões fronteiriças da Rússia, mas também em áreas a centenas de quilômetros do seu território.
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