Resultado do Ideb aponta Educação de Rondônia entre as melhores do país

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Resultado do Ideb aponta Educação de Rondônia entre as melhores do país

Rondônia está entre os melhores estados no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Porto Velho, RO - Rondônia está entre os melhores estados no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O estado figura com 5,6 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano); 4,8 pontos nos anos finais (6º ao 9º ano); e 4,2 pontos no ensino médio.

Entre as escolas que se destacaram no estado estão a EEEFM Alejandro Yague Maior, de Ji-Paraná, 1° lugar no Ideb de Rondônia com 5,8 pontos no ensino médio; Colégio Tiradentes da Polícia Militar (unidades I e VII), com 4,9 e 5,1 pontos no ensino médio; e a escola EEEFM Barão do Solimões, que se manteve estável no ensino médio, atingindo 5,1 pontos, além da escola de tempo integral Branca de Neve, com 7,2 pontos nos anos iniciais.

Para alcançar o desempenho no Ideb, o governo de Rondônia implementou uma série de estratégias. Foram promovidos programas de formação continuada – focados em práticas pedagógicas inovadoras e no uso de tecnologias educacionais. Além disso, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) desenvolveu iniciativas de mentoria para professores iniciantes e de acompanhamento pedagógico aos mais experientes. Na gestão escolar, diretores e coordenadores pedagógicos passaram por capacitação em liderança pedagógica e planejamento estratégico, com o objetivo de articular ações que impactem diretamente o aprendizado.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o desempenho do estado no Ideb é resultado de um trabalho focado na aprendizagem dos alunos. “O governo tem investido em infraestrutura e na valorização dos profissionais, atento à proficiência dos estudantes, oferecendo formação continuada, correção de fluxo, recomposição de aprendizagens, nivelamento e aulões”, ressaltou.

A titular da Seduc, Ana Pacini enfatizou que, os investimentos do estado tem sido fundamental para alcançar os resultados obtidos. “Rondônia está entre as melhores educações do Brasil, no ensino médio, ocupamos o sexto lugar no país, o que é um privilégio para um estado tão jovem como o nosso. Continuaremos trabalhando no que realmente dá resultado, avaliando para saber onde estamos e onde queremos chegar, sempre focados na aprendizagem dos alunos.”

ENSINO FUNDAMENTAL

Para a diretora da escola de ensino integral Branca de Neve, Hindira Mendes, que atingiu 7,2 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental, o sucesso é fruto de um trabalho contínuo. “A cada dois anos, desenvolvemos um trabalho aqui na escola focado nos resultados do Ideb. Montamos uma equipe que trabalha desde o quarto ano com esse foco, porque entendemos que o trabalho não deve ser apenas no último ano, mas contínuo desde a base.

Quando os alunos chegam no quinto ano, já estão preparados para um bom desempenho na avaliação. Ficamos sempre na expectativa pelos resultados e, graças a Deus, todos os anos ficamos satisfeitos, porque é reflexo do trabalho que desenvolvemos com uma equipe competente e comprometida, sempre visando a qualidade do ensino no estado de Rondônia”, evidenciou.

ENSINO MÉDIO

No ensino médio, a EEEFM Barão do Solimões, em Porto Velho, se manteve estável com 5,1 pontos. A vice-diretora, Simone Piltz, destacou o trabalho para recuperar os impactos da pandemia e a importância da aplicação de simulados frequentes.

“Foi uma felicidade para toda a equipe. Trabalhamos para recuperar esse período da pandemia, aplicando muitos simulados e priorizando as correções, verificando os descritores, onde os alunos tiveram mais dificuldade. Foi um trabalho participativo, e isso refletiu no sucesso que obtivemos no resultado do Ideb. Aplicamos vários simulados, que preparam os alunos para as avaliações externas, como o Saeb e o Saero.

A vice-diretora enfatizou, ainda que, no ensino médio, trabalha-se por frentes: em uma turma de 9º ano, tem-se dois professores de matemática e três de língua portuguesa, divididos em redação, gramática e literatura. Estes se revezam nas correções e no apoio aos alunos, garantindo assim, um acompanhamento próximo e eficaz para com os estudantes.

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