Quem é Hugo Motta, o escolhido do Republicanos para suceder Lira na presidência da Câmara

Parlamentar paraibano recebeu o apoio do presidente do partido, Marcos Pereira, na corrida pelo comando da Casa de Leis

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos). Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Porto Velho, RO - O deputado federal Hugo Motta (PB) deverá ser candidato à presidência da Câmara dos Deputados, após receber o apoio do presidente do seu partido, o Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP).

Nascido em João Pessoa, a capital paraibana, Hugo Motta Wanderley da Nóbrega está no seu quarto mandato como deputado. Ele começou na política em 2005, quando se filiou ao então PMDB (atual MDB) para, no ano seguinte, apoiar a candidatura do ex-senador José Maranhão ao governo do estado.

Hugo Motta foi eleito pela primeira vez em 2010, quando, aos 21 anos, tornou-se o mais jovem deputado federal eleito do País.

Ao longo dos mandatos, ele foi presidente da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, em 2014, e também presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em 2015.

Atual líder do Republicanos na Câmara, Hugo Motta recebeu 158.171 votos nas eleições de 2022, tendo sido o deputado federal mais votado do estado.

Na Paraíba, inclusive, a presença da família do parlamentar na política não é nova. Ele é neto de Nabor Wanderley, ex-prefeito da cidade de Patos, no sertão paraibano, nos anos 1950. Os avós maternos do deputado também tiveram ligações políticas, alcançando os cargos de deputados estaduais.

Dando sequência à presença da família na política paraibana, o pai de Hugo, Nabor Wanderley da Nóbrega Filho, é o atual prefeito da cidade sertaneja e busca a reeleição.

Em meio à disputa pela presidência da Câmara, Motta tem o apoio do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que tenta articular a candidatura para disputar poder com o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Lira, por sua vez, negocia uma espécie de frente ampla e quer indicar um deputado que terá apoio de integrantes da base do governo e da oposição. A demora, porém, tem gerado incomodo entre os líderes do Parlamento.

Fonte: Carta Capital