Bloqueios de estradas entram no oitavo dia, enquanto ex-presidente enfrenta investigações por suposto estupro
Porto Velho, RO - Em um cenário de crescente tensão política, a Bolívia enfrenta o oitavo dia consecutivo de bloqueios em importantes rodovias do país. Os protestos, liderados por organizações que apoiam o ex-presidente Evo Morales, ganharam força em resposta às recentes acusações de estupro contra o líder indígena.
Na manhã desta segunda-feira, 21 de outubro de 2024, manifestantes tentaram expandir os bloqueios para novas áreas, incluindo a rodovia La Paz-Oruro e o acesso à cidade de Caranavi. No entanto, a polícia agiu rapidamente para desbloquear essas vias.
Na região de Caracollo, cerca de 80 cooperativistas mineiros iniciaram um bloqueio na rodovia La Paz-Oruro. O comandante da polícia de Oruro, Gonzalo Torrico, relatou que os manifestantes utilizaram explosivos, mas as forças de segurança conseguiram restabelecer a ordem. Quatro pessoas foram detidas, incluindo uma mulher que portava 4.000 bolivianos.
Em Caranavi, no norte de La Paz, um executivo dos colonizadores, identificado como Omar Colque, foi preso durante uma tentativa de bloqueio no setor de Turko Kala. Em resposta, um grupo de manifestantes se reuniu na praça principal da cidade, exigindo a libertação do líder e ameaçando intensificar os protestos.
O departamento de Cochabamba continua sendo o mais afetado pelos bloqueios, que já duram mais de uma semana. As manifestações têm como pano de fundo as sérias acusações contra Evo Morales, que enfrenta uma investigação por suposto estupro.
Ex-presidente Evo Morales
Histórico das acusações contra Evo Morales:
As acusações contra o ex-presidente Evo Morales ganharam destaque recentemente, mas têm raízes em eventos que teriam ocorrido há cerca de oito anos. O caso mais grave envolve a denúncia de que Morales teria mantido um relacionamento com uma menor de idade, que teria resultado em uma gravidez quando a jovem tinha apenas 15 anos.
O Ministério Público da Bolívia está investigando Morales por supostos crimes de estupro e tráfico de pessoas. As autoridades bolivianas afirmam que o relacionamento entre Morales e a menor teria começado quando ela tinha 14 anos, em 2016, e continuado até 2018.
Morales, por sua vez, negou veementemente as acusações, classificando-as como "mentiras" e parte de uma perseguição política. O ex-presidente alega que o caso já foi encerrado e que as acusações são uma tentativa de prejudicar sua imagem política.
É importante notar que esta não é a primeira vez que Morales enfrenta acusações semelhantes. Em 2020, o governo interino da Bolívia já havia apresentado uma denúncia de estupro contra o ex-presidente, relacionada a um suposto relacionamento com outra jovem.
As acusações contra Morales têm gerado intenso debate na Bolívia, dividindo opiniões entre seus apoiadores, que veem as denúncias como perseguição política, e seus opositores, que exigem uma investigação completa e imparcial dos fatos alegados.
À medida que os protestos continuam e as investigações avançam, a situação política na Bolívia permanece tensa, com potencial para novos desdobramentos nos próximos dias.
Fonte: Painel Político
Porto Velho, RO - Em um cenário de crescente tensão política, a Bolívia enfrenta o oitavo dia consecutivo de bloqueios em importantes rodovias do país. Os protestos, liderados por organizações que apoiam o ex-presidente Evo Morales, ganharam força em resposta às recentes acusações de estupro contra o líder indígena.
Na manhã desta segunda-feira, 21 de outubro de 2024, manifestantes tentaram expandir os bloqueios para novas áreas, incluindo a rodovia La Paz-Oruro e o acesso à cidade de Caranavi. No entanto, a polícia agiu rapidamente para desbloquear essas vias.
Na região de Caracollo, cerca de 80 cooperativistas mineiros iniciaram um bloqueio na rodovia La Paz-Oruro. O comandante da polícia de Oruro, Gonzalo Torrico, relatou que os manifestantes utilizaram explosivos, mas as forças de segurança conseguiram restabelecer a ordem. Quatro pessoas foram detidas, incluindo uma mulher que portava 4.000 bolivianos.
Em Caranavi, no norte de La Paz, um executivo dos colonizadores, identificado como Omar Colque, foi preso durante uma tentativa de bloqueio no setor de Turko Kala. Em resposta, um grupo de manifestantes se reuniu na praça principal da cidade, exigindo a libertação do líder e ameaçando intensificar os protestos.
O departamento de Cochabamba continua sendo o mais afetado pelos bloqueios, que já duram mais de uma semana. As manifestações têm como pano de fundo as sérias acusações contra Evo Morales, que enfrenta uma investigação por suposto estupro.
Ex-presidente Evo Morales
Histórico das acusações contra Evo Morales:
As acusações contra o ex-presidente Evo Morales ganharam destaque recentemente, mas têm raízes em eventos que teriam ocorrido há cerca de oito anos. O caso mais grave envolve a denúncia de que Morales teria mantido um relacionamento com uma menor de idade, que teria resultado em uma gravidez quando a jovem tinha apenas 15 anos.
O Ministério Público da Bolívia está investigando Morales por supostos crimes de estupro e tráfico de pessoas. As autoridades bolivianas afirmam que o relacionamento entre Morales e a menor teria começado quando ela tinha 14 anos, em 2016, e continuado até 2018.
Morales, por sua vez, negou veementemente as acusações, classificando-as como "mentiras" e parte de uma perseguição política. O ex-presidente alega que o caso já foi encerrado e que as acusações são uma tentativa de prejudicar sua imagem política.
É importante notar que esta não é a primeira vez que Morales enfrenta acusações semelhantes. Em 2020, o governo interino da Bolívia já havia apresentado uma denúncia de estupro contra o ex-presidente, relacionada a um suposto relacionamento com outra jovem.
As acusações contra Morales têm gerado intenso debate na Bolívia, dividindo opiniões entre seus apoiadores, que veem as denúncias como perseguição política, e seus opositores, que exigem uma investigação completa e imparcial dos fatos alegados.
À medida que os protestos continuam e as investigações avançam, a situação política na Bolívia permanece tensa, com potencial para novos desdobramentos nos próximos dias.
Fonte: Painel Político
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